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Legislativo debate a acessibilidade no transporte coletivo

Na tarde desta quarta-feira (05), os parlamentares integrantes da Comissão de Educação e Bem-Estar Social (Cebes) se reuniram no Plenarinho da Câmara de Vereadores de Passo Fundo para tratar sobre a acessibilidade no transporte coletivo.

Participaram da reunião o presidente do Legislativo, vereador Marcio Patussi (PDT), a vereadora Claudia Furlanetto (PCdoB), os vereadores Wilson Lill (PSB) e Claudio Rufa Solda (PP), representantes das empresas de transporte coletivo do município – Codepas, Coleurb e Transpasso – e o movimento Apoio entre Mães Especiais (Ame).

O vereador Wilson Lill, presidente da Comissão, comandou o encontro e explanou sobre as solicitações do grupo de mães. O parlamentar lembrou que a reunião foi deliberada a partir da manifestação do grupo na Sessão Plenária do dia 26 de setembro, quando foi solicitado o apoio dos parlamentares frente às políticas públicas de acessibilidade.

Entre as demandas foi indicada a necessidade de ampliação da frota disponível uma vez que pessoas com deficiência usam exclusivamente o transporte coletivo para se locomover para consultas médicas ou mesmo para o lazer e da mesma forma, o respeito aos usuários do transporte adaptado.

Frente ao relato das mães, os representantes das empresas de transporte coletivo informaram que motoristas e cobradores recebem qualificação para o manuseio do equipamento dos transportes adaptados. Apesar disso, reconheceram que o serviço ainda enfrenta dificuldades, como problemas mecânicos ou mesmo de sensibilização, uma vez que cada servidor responde de maneira diferente às situações do dia-a-dia.

Atualmente, as três empresas que operam em Passo Fundo disponibilizam transporte adaptado. A Coleurb informou que possui 103 ônibus convencionais, 50 adaptados com elevador e 4 micro-ônibus. Já a Codepas possui 6 carros adaptados com elevador e aguarda a entrega de outros 10 veículos enquanto a Transpasso, que opera em três linhas no município, atua com 4 ônibus adaptados com elevador.

Ao fim, a Comissão sugeriu que as empresas invistam em treinamentos de sensibilização dos funcionários quanto a necessidade do transporte adaptado e ainda amplie gradativamente os horários disponíveis dos veículos.

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